quinta-feira, outubro 04, 2007

A Última Legião

(The Last Legion, Itália/Reino Unido/França/Tunísia/Eslováquia, 2007)



Um épico antiquado, do tipo sandálias, espadas e alguma feitiçaria. Ou seja, movimentado, divertido, com boas lutas físicas, sem nenhuma enrolação, CGI ou intenção de ser historicamente acurado, e bons canastrões ingleses como o camaleônico Ben Kingsley, John Hannah, Kevin McKidd, Peter Mullan e Colin Firth no elenco, na história baseada em best seller histórico de Valério Massimo Manfredi e eficiente produção a cargo de um especialista, o italiano Dino De Laurentiis, que conta, no ocaso do Império Romano, o seqüestro pelos godos do último imperador, o jovem Romulus, após o cerco a Roma em 470 d.C. Levado prisioneiro para a ensolarada ilha de Capri junto com o seu preceptor bretão Ambrosius (Ben Kingsley), recupera a lendária espada de César e, após ser resgatado pelo legionário romano Aurelius (Colin Firth) e traído pelo amigo deste, o senador Nestor (John Hannah), partem todos para a Bretanha para se juntarem à última legião romana fiel a Aurelius e assim combater os godos. Mas lá, com o Império em ruínas e tudo sendo abandonado, uma nova batalha os espera, e uma nova lenda está para nascer. Adivinhem qual? Se o filme é bom, eu não sei. Só sei que passa voando em meio a várias batalhas não muito sangrentas e que ver a belíssima atriz bollywoodiana Aishwarya Rai como uma guerreira bizantina lutando no batalhão de Aurelius em belas locações e no melhor espírito de Xena – A Princesa Guerreira, série, aliás, que o genérico diretor Doug Leffler dirigiu em alguns episódios, proporcionou-me algum deleite, ainda que a química entre ela e o Mr. Darcy da série Orgulho e Preconceito e O Diário de Bridget Jones seja, como diriam os romanos, nulla.

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