(The Bucket List, EUA, 2007)
Um velho sábio, outro nem tanto. Um acumulou fortuna e inimizades (o diabólico Jack Nicholson). O outro (o sempre sábio Morgan Freeman) acumulou sonhos que foi sendo obrigado a deixar para trás ao longo da vida, para cuidar da família e dos filhos. Em comum, ambos sofrem de câncer terminal e, por isso, dividem o mesmo quarto no hospital de política igualitária do filantrópico e solitário milionário. Apesar das diferenças, viram amigos e, juntos, decidem realizar seus últimos sonhos em comum, às expensas do milionário, obviamente, antes de baterem as botas. O que inclui, na lista que elaboram, rir até chorar, conhecer as pirâmides do Egito, o Taj Mahal e as muralhas da China, pilotar carros vintage em alta velocidade numa pista de corrida, pular de pára-quedas, fazer um safári na África, essas coisas. Um safári onde não se atire nos bichinhos, está claro. Afinal, os tempos mudaram e Jack Nicholson sempre foi um liberal, apesar da aparência demoníaca. E, com tanto a fazer em tão pouco tempo, Morgan Freeman ainda prefere ficar no quarto de hotel em Hong Kong vendo Jeopardy na TV ou até voltar logo para a família, vejam só.
Mesmo com um tom predominante mais melancólico, obviamente por causa do tema, filme que diverte, instrui e deixa-se ver graças ao formidável carisma da dupla, apesar da direção pouco criativa de Rob Reiner (de clássicos como A Princesa Prometida, This is Spinal Tap, Harry e Sally), de algumas costumeiras piadas sobre a velhice e da sempre solene e sábia narração de Morgan Freeman pontuando o filme. E a imagem final, no Everest, é até bastante bonita e vale o percurso.
9 comentários:
Rir até chorar, não até mijar nas calças, por favor!
Não gostei muito da saída: eles voltam para casa e resolvem suas pendências lá. Eles bem que podiam ter morrido numa nevasca no Everest e pronto. Não completariam a lista, mas talvez morressem satisfeitos consigo mesmos.
Eu sei, achei mais engraçadinho dessa forma, mas vou corrigir, hehehe. E concordo com o seu final alternativo. Nem todos os problemas ou desejos a gente resolve em vida mesmo, sobretudo os desejos e sonhos. Um beijo.
Um pequeno e simpático filme com dois dos meus atores favoritos. Achei uma delícia de se ver.
ultimamente tenho achado o jack um beberrão que fala demais e faz de menos... mas ele é ele... um tema bem interessante, espero poder asssitir aqui nos cinemas...
É um filme óbvio pelo tema e pelos personagens, mas é agradável de assistir a química destes incríveis atores.
Paulo e Osvaldo, realmente um filme bastante agradável de se ver, apesar do tema deprê ou de certa filosofia carpe diem que me irrita bastante.
Rodrigo, achei o Nicholson bastante inchado neste filme. Será o sinal da bebedeira? De qualquer forma, ele está bem, como era de se esperar.
Abraços a todos.
O Jack esta inchado há tempos, não? Mas isso é coisa da idade também, além da gordura, claro.
Mas particularmente nesse filme parece que ele está mais ainda. Ou é um ator que de fato "cresce" em cena, hehehe.
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