Em Roma, como os Romanos
Dois lançamentos, mais duas visões sobre a conhecida sina do general e cônsul romano Caio Júlio César, que deu início ao fim da República Romana ao cruzar o Rubicão com seu exército vitorios0 da Conquista da Gália. O primeiro, clássico absoluto de Joseph L. Mankiewicz, é o César de Shakespeare, do mito, do “et tu Brutus” e traz outro mito em seu elenco, Marlon Brando, compondo um extraordinário Marco Antonio, além de James Mason como Brutus e John Gieguld como Cássio. O segundo, milionária e detalhista minissérie da HBO e da BBC, desmistifica o general, mas reafirma seu carisma, sua habilidade como político e estrategista e traz uma Roma nunca antes vista, corrupta, com as ruas imundas, multidão se espremendo em vielas confusas, patrícios andando em meio a plebeus, porcos e cães e muros e monumentos totalmente grafitados com pornografia, bem ao contrário da Roma marmorizada de outras produções épicas italianas ou hollywodianas. Entre seus co-criadores, John Milius, que, da mesma forma que em Conan, o Bárbaro, retoma sua visão épica da política entrelaçada à violência. Está prometida para o ano que vem a segunda temporada, que continua com a saga do brutal imperador Otávio Augusto. Ave, César!
4 comentários:
Nunca vi o JULIO CESAR do Mankiewicz. Bom saber que tá saindo o DVD. Ninguém merece aquele VHS da Continental.
Acabou de ser lançado pela Warner, no pack de filmes do Marlon Brando. Aquela cópia da Continental era horrível, como quase tudo que lançou em VHS e até em DVD.
Foi intencional o duplo sentido do título desse post? Hehe.
Beijo.
Acho que sim. O que tinha de putaria na Roma antiga não era brincadeira, hehehe. Um beijo.
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