quinta-feira, outubro 09, 2008

Ensaio sobre a Cegueira

(Blindness, Brasil/Canadá/Japão, 2008)



A fotografia esbranquiçada, estourada e cheia de filtros e truques de César Charlone – a representação visual e "publicitária" da tal “cegueira branca” da trama, que sem maiores explicações atinge a população de uma cidade indeterminada, obrigando-a manter-se confinada em um hospital militarmente vigiado, sob péssimas condições de higiene e reduzida à barbárie – é como um bukaki constante nos olhos do espectador. Ou seja, mais atrapalha do que faz pensar nesta fraca, embora fiel adaptação do alegórico romance do super-aclamado (e superestimado) José Saramago. Salvam-se as locações em São Paulo como terra arrasada, à maneira da Londres de Extermínio, e, vá lá, Julianne Moore – a única a enxergar alguma coisa, ao contrário do elenco internacional e, principalmente, do espectador.

10 comentários:

Anónimo disse...

Temos opiniões COMPLETAMENTE diversas... Qualquer coisa dá uma passada no meu blog e vê o que eu escrevi sobre o filme, abraços...

Ailton Monteiro disse...

Voltou logo mandando bala nos filmes do Salles e do Meireles. heheheh

Alex Gonçalves disse...

David, que bom que retornou por um momento. Estava com saudades de seus textos. Eu gostei de "Ensaio Sobre a Cegueira", mas tive problemas enquanto a falta de transição das cenas, além de certa pressa na apresentação de seus personagens e a ida para o local onde ficaram confinados por muito tempo. Mas a história termina de forma maravilhosa e Julianne Moore simplesmente arrasa.

Anónimo disse...

Belas pedradas. Agora para completar só falta descer a lenha na mais nova farsa do Barreto.

Anónimo disse...

fico feliz pelo seu comentário, achei que só eu tinha achado o filme fraco.

Anónimo disse...

Ainda tenho pensamentos conflituosos sobre ese filme. Ruim ele não é, mas esperava algo muito próximo de um Hora do Lobo do Haneke não sei bem pq. É bem decepcionante, apesar de vc mesmo já ter citado, as ruas de São Paulo forma filmadas com precisão de um cineasta foda q o Meirelles é. Engraçado q ele fez tudo certo, que nem seu último filme (Até mesmo participando do final cut) mas tem algo q falta neles q não faltou em CDD.

E o elenco todo tá bem, mas quem se sobresaí é o Garcia Bernal, excelente como vilão descaradamente representando a direita.

Thiago - No Mundo Agora disse...

Olá! Achei seu blog por acaso e gostei muito daqui! Queria muito ver esse filme, acho que vou passar na locadora depois, ;] abr

ANTONIO NAHUD disse...

Parceiro, belo trabalho! Bravo!
Como amigo do cinema, ficaria contente com a sua navegação no blog O Falcão Maltês. Com ele, procuro o deleite cinematográfico.
Abraços,
Antonio Nahud Júnior

www.ofalcaomaltes.blogspot.com

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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